domingo, 29 de junho de 2008

Acesso a Mercados e Agroecologia: experiências do Programa Meios de Vida Sustentáveis, da Oxfam

Prezadas\os amigas\os,


Como uma forma de sistematização das realizações do Programa Meios de Vida Sustentáveis, tenho o prazer de tornar público o estudo "Agroecologia e Acesso a Mercados: três experiências na Agricultura Familiar da Região Nordeste do Brasil", realizado por Didier Bloch, em consultoria para a Oxfam GB no Brasil.

chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://legacy.agroecologiaemrede.org.br/acervo/arquivos/P508_2008-09-27_085320_Agroeocologia_e_Acesso_a_Mercados.pdf

O estudo teve como objeto as experiências de três parceiros do PMVS:

* ASSEMA - Maranhão

* Esplar - Ceará

* Diaconia - Rio Grande do Norte

Agradecemos seus comentários, críticas, sugestões, que serão devidamente encaminhadas ao autor.

Agradecemos também que divulguem esse documento. O mesmo não será impresso em papel (mas você pode imprimí-lo em sua impressora) e sua divulgação pela Internet, a todos os interessados, é livre.

O documento é Copyleft e pode ser citado, desde que se indique a fonte do mesmo.

Segue abaixo o índice da publicação.


Abraços,


Omar
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Omar.Rocha@gmail.com
tel. (11) 91586-4811
www.omar-sustentabilidade.blogspot.com

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Índice
Resumo 5
Siglas 7
Introdução 9
• O mercado, nova fronteira das ONGs rurais 9
• Foco nos agricultores pobres, produzindo segundo o paradigma agroecológico 9
• Comercialização da agricultura familiar, discussão de três experiências 10
• Estrutura do texto 11
Primeira parte: produzir para comercializar 13
Contextualização 14
• O peso e a diversidade da agricultura familiar brasileira 14
• De que agricultores familiares estamos falando aqui? 16
• Alguns elementos da economia da agricultura familiar nordestina 19
• Políticas públicas para a agricultura familiar 20
• O contexto nacional e internacional: fatores favoráveis e desfavoráveis 23
• As polarizações brasileiras 25
Três projetos na Região Nordeste do Brasil: a produção agroecológica
gerando renda 27
• O Programa Meio de Vida Sustentáveis da Oxfam 27
• Avanços palpáveis: a produção agroecológica gerando renda 30
• Um rápido balanço das três experiências 42
Produzir na perspectiva agroecológica 44
• A produção agroecológica 44
• Um ambiente favorável para a produção agroecológica 48
• Avanços e dificuldades na produção agroecológica 51
• Lições para a sustentabilidade 56
Agregar valor à produção: desafios tecnológicos e organizacionais 57
• Beneficiamento e processamento da produção em unidades de médio porte 57
• Um duplo desafio: agregar valor a agregar gente 58
• Avanços e dificuldades na transformação da produção 60
Segunda parte: vender sem se vender 64
A procura de mercados diferenciados 65
• Lidar com o mercado para incrementar o fator “renda” na economia familiar 65
• Acessar, enfrentar e desenvolver mercados 67
• Evitar os mercados convencionais e os atravessadores 68
• Procurar mercados diferenciados 72
Foco em três mercados: Orgânico, Institucional e justo 76
• O mercado local das feiras orgânicas 76
• O mercado institucional 83
• O comércio justo do algodão 85
• Os vários mercados do babaçu 95
Como vender sem se vende? as lições da prática 100
• A dura realidade da economia de mercado 100
• Equilíbrio e tensão entre o político, o econômico, o social e o ambiental 113
• Desafios e nós organizacionais 126
Gênero e mercado 135
• O reconhecimento ainda limitado das mulheres na agricultura familiar nordestina 135
• Gênero na família, nos grupos produtivos e nas organizações de mulheres 136
• Maior força política, porém ganhos econômicos limitados para as mulheres 137
• O mercado emancipa as mulheres? sim! ... e não! 141
Terceira parte - Além do local 145
Ampliar o raio de ação entre a a família e a comunidade 146
• Que futuro para os jovens? 145
• Intensificação e expansão das iniciativas agroecológicas 148
• Conquistas políticas 152
Novas políticas públicas na confluência da agricultura familiar, da
agroecologia e da economia solidária 155
• Agroecologia e economia solidária: objetivos comuns e estratégias complementares 155
• SECAFES e SCJS: novas políticas públicas para a agricultura familiar e a
economia solidária 162
• Elementos adicionais de políticas de comercialização da agricultura familiar 166
Conclusão 172
Notas de fim 178
Referências bibliográficas 183
Anexo 189

Celebração

C E L E B R A Ç Ã O ! ! !


Prezadas\os colegas, amigas e amigos,

O Programa Meios de Vida Sustentáveis, do qual fui coordenador na OXFAM GB em Recife, foi encerrado.

Quero, com vocês, celebrar esses  momentos de uma aventura que, iniciada em 1999, quando me mudei para Recife e assumi um posto na Oxfam GB, chega agora a bom fim.

Nessa jornada, conheci muita gente: colegas da Oxfam no Brasil, na região América do Sul, e de todo o mundo; companheiras e companheiros das organizações parceiras do Programa e de inúmeras outras organizações, movimentos sociais e redes que se relacionavam com o mesmo; agricultoras e agricultores de muitas e muitas comunidades que tive o privilégio de visitar, de casas que me convidaram a entrar; consultoras(es), especialistas, pesquisadoras(es), facilitadoras(as), sistematizadoras(es) que ajudaram a compor e realizar o Programa; amigas e amigos de coração; você – que lê essa mensagem agora.

Uma miríade de pessoas preciosas que, com generosidade e paciência, construíram comigo e coletivamente essa peça, essa proposta. A todas e a todos, meus reconhecimentos e minha gratidão.

Na avaliação final do Programa, constato que o mesmo não está simplesmente ‘terminando’, mas sim se transformando, renascendo num grande leque de propostas, de idéias, de novos projetos por parte das\os parceiras\os. Como se as plantas cultivadas estivessem dando novos frutos, e as sementes plantadas estivessem brotando com vitalidade, beleza e força. E as ferramentas abrindo novos sulcos. Não é isso a sustentabilidade?

Quero celebrar as aprendizagens que me foram propiciadas: aprendi a amar e a conhecer melhor essa vasta região do sertão brasileiro, esse magnífico semi-árido; aprendi a conhecer e admirar os ‘fortes sertanejos’ e as inabaláveis mulheres com quem convivi; aprendi que sim existem soluções inovadoras e acessíveis, que estão sendo propostas pelo conjunto de organizações da sociedade civil que lutam por uma nova sociedade, para assegurar os meios de vida dessa região.

Celebrar as relações de amizade, de parceria, de aliança, de cumplicidade que se forjaram nesse tempo. Encontros, viagens, compartilhamento de saberes, de emoções.

Celebrar o sucesso do programa e de nossas iniciativas conjuntas: algumas foram além de nossos sonhos; outras esperam talvez o momento certo para frutificarem.

Celebrar as mudanças-oportunidades, essenciais para nos depararmos com novos desafios e despertarmos nossa criatividade. Essa dádiva que nos proporciona a vida, com sua roda contínua de transformações, com seu jogo nesse “tabuleiro de brancos dias e negras noites” (Borges).

Como despedida, a saudação que aprendi em Angola:

ESTAMOS JUNTOS!


Omar
Recife, junho de 2008



Omar.Rocha@gmail.com
tel. zap (11) 91586-4811
www.omar-sustentabilidade.blogspot.com

sábado, 28 de junho de 2008

Sustentabilidade exige transparência

Sustentabilidade exige transparência
Por Luciana Grili, do Celulose Online


O que a competitividade das empresas tem haver com o grau de interesse que elas têm por questões sociais e ambientais? Este novo binômio já virou uma exigência de mercado e a lei que impera neste cenário diz que, para serem competitivas, as organizações têm que apresentar sensibilidade e interesse por questões macro socioambientais.

Segundo o consultor e professor da FEA/USP, Alberto Borges Matias, o contexto do novo mundo impulsionou uma alteração de paradigmas na direção de velhas para novas regras. Hoje, quem quer um lugar ao sol, tem que ser ético, transparente e responsável. A fala parece clichê em boca de mãe ou pai tradicional. Mas não. Atualmente é norma de conduta para ser aplicada no campo dos negócios."O que se configura é uma vertente diferente do que havia anos atrás. Hoje, há uma necessidade imperativa que sinaliza a importância de se tomar essa consciência", comenta Matias. Segundo o consultor, a maioria dos exemplos que incorporam a noção de sustentabilidade vem dos bancos - de quem empresta dinheiro para movimentar negócios. "Nenhum banco vai financiar uma empresa se ela tiver, por exemplo, qualquer ação de agressão ao meio ambiente ou usar mão de obra escrava", coloca.

A preocupação com meio ambiente e políticas sócio-responsáveis tem que ter cartilha e dar diretrizes para a empresa. Tudo isso deve ser pautado lá atrás, ainda na produção do planejamento estratégico da organização. "A formulação do planejamento estratégico deve estar relacionada com a missão da empresa e estabelecer conexões com o negócio da organização, as tecnologias empregadas, os objetivos, valores e prioridades, além do relacionamento com os stakeholders", diz Matias.

Para o consultor, na hora do gestor elaborar sua política estratégica, ele deve estar atento às interferências do ambiente que afetam a organização. "Essas forças são sociais, econômicas, políticas, tecnológicas e de concorrência", comenta. Para ele, é crucial no jogo dos negócios, que haja foco da empresa para a preocupação da solução de problemas públicos, abrindo seu horizonte para a sustentabilidade econômica, social e financeira". Isso, na ótica do consultor é afinal, o que diferencia os países desenvolvidos dos países emergentes.

Diante da onda verde e dos valores de sustentabilidade que tomam formato nesta nova ordem mundial, fica claro que a gestão tem que ser definida pelo objetivo, a partir do esforço comum, de evitar ou retardar o esgotamento dos recursos naturais do planeta, ter como diretriz central a equalização dos resultados econômicos com ganhos para o ambiente e apresentar instrumentos de gestão com vistas a obter a economia e o uso racional de matérias-primas e insumos. "Estes não devem ser vistos como elementos isolados, por mais importantes que possam parecer", ressalta Matias.

Consumidor também cobra sustentabilidade

Pesquisas feitas recentemente nos EUA e Europa mostram que 74% dos consumidores preferem adquirir produtos de empresas que desenvolvam algum trabalho de responsabilidade social ou ambiental. Na hora da compra de qualquer produto, o consumidor está de olhos abertos para analisar se há selos que credenciam o produto e o trabalho da empresa, além de certificações de ISO. Esse perfil exigente do consumo está cada vez mais aprimorado e por isso, quem dá as cartas na hora das compras, não perde de vista os pontos que afetam a imagem da organização. "Isso comprova que para o mercado exigir empresas preocupadas com a responsabilidade social é apenas uma questão de tempo", destaca o consultor Alberto Borges Matias.

Para alcançar essa tão alardeada sustententabilidade, já há índices que apontam o que deve ser feito. Um deles é o ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial (BOVESPA, 2006). O índice mostra que as empresas devem ter três pilares equilibrados: os aspectos ambientais, sociais e econômico-financeiros.A transparência é o pai de todos. "A gente chama isso de governanca corporativa. Se a empresa não tiver transparência não tem sistema de governança e ela é básica para os donos. Não adianta apresentar um balanço social fajuto. Hoje, não dá mais para enganar ninguém. É preciso provar a sustentabilidade dos negócios com integridade", conclui Matias.


(Envolverde/Celulose Online)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Sustentabilidade

*Sustentabilidade* é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos ecômicos, sociais, culturais e ambientais de nossa comunidade humana.

É promover um habitat mais eqüitativo, configurando a civilização e as atividades humanas, de modo que a sociedade, nas suas mais diversas gerações, possa “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”, como propõe o Relatório de Brundtland (1987).

A sustentabilidade abrange vários níveis, desde a vizinhaça local até o planeta inteiro.

O termo que deu origem a sustentabilidade foi o desenvolvimento sustentável, um termo adaptado da Agenda 21, programa das Nações Unidas.

Hoje, muitas pessoas referem-se ao termo “desenvolvimento sustentável” como um termo amplo pois implica em desenvolvimento continuado, e insistem que ele deve ser reservado somente para as atividades de desenvolvimento.

Efraim Neto [http://www.efraimneto.zip.net/]

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Se você tiver interêsse em meu Curriculum Vitae e outras informações pessoais, clique em: Omar Rocha.CV.Maio08.doc
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Também estarei disponibilizando toda uma imensa coleção de documentos eletrônicos que tenho reunido. Visite periodicamente: Subsidios
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Estamos juntos!

domingo, 1 de junho de 2008

Primeiras idéias

Idéias de desenvolvimento

Prezada\o amiga\o,

Grato por visitar esse blog.

Dentro desse vasto campo que é o 'desenvolvimento', além dos serviços que ofereço na postagem anterior, tenho interesse especial em trabalhar com parceiros em abordagens inovadoras, apoiando o desenho, a formulação e a implementação de intervenções relacionadas com:

*Consumo e Produção Sustentáveis*: pesquisa e investigação, desenho de propostas de intervenções, 'concept notes', assessoria na implementação de projetos;

*Metodologias Participativas*: treinamento e capacitação, com aplicação em terreno de metodologias participativas de 2a. geração (‘Abordagem da Economia da Unidade Familiar’, abordagem de meios-de-vida sustentáveis, metodologia de Redes Sociais aplicada à comercialização e à difusão de conhecimentos);

*Advocacy* (influência em políticas públicas): ‘Mapas de Poder’, incidência e contrôle social sobre orçamentos públicos, lobby local, boa governança;

*Gênero com Homens*: facilitação da integração da igualdade de gênero a organizações e atividades de projetos, com público misto, visando especialmente a sensibilização dos homens;

*Capacitação Massiva* (metodologia de criação de empresas auto-gestionárias por agricultores\as familiares): cooperação na realização de laboratórios experimentais de terreno;

*Jogos Pedagógicos*: facilitação de jogos coletivos de planejamento e gestão de recursos naturais (‘Jogo do Hexágono”);

*Rádio e Comunicação Rural*: adaptação e elaboração de scripts;

*Intercâmbio Sul-Sul*: desenvolvimento de programas de cooperação, especialmente com os países africanos de língua portuguesa.

Se você tiver interesse questões acima, poste aqui seus comentários e sugestões, ou escreva diretamente para mim: omar.rocha@gmail.com, ou me contate por zap (11)915864811.

Visite periodicamente esse blog, para checar atualizações e novos recursos.


Estamos juntos!